Ministério do Trabalho diz que redução da jornada de 44h semanais é “plenamente possível e saudável“

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O Ministério do Trabalho e Tarefa (MTE) afirmou, em nota, nesta segunda-feira (11), que considera “plenamente verosímil e saudável” a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais – fardo horária de trabalhadores que fazem a graduação 6×1.

O ponto, segundo a Pasta, deveria ser tratado em convenção e acordos coletivos entre empresas e empregados.

“Esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, levando em conta as necessidades específicas de cada extensão, visto que há setores da economia que funcionam ininterruptamente”, diz o texto.

A discussão sobre o tema ganhou força nas redes sociais nos últimos dias e, segundo apuração do âncora da CNN, Gustavo Uribe, o Palácio do Planalto tem monitorado o debate em torno da proposta legislativa.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) encabeçada pela líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Érika Hilton (SP), propõe o termo da graduação 6×1.

A iniciativa altera a Constituição Federalista, em regime CLT, que permite leste padrão de trabalho. Ou seja, de uma folga a cada seis dias de trabalho.

A teoria da parlamentar é aprofundar uma discussão no Congresso Vernáculo sobre o aumento do período de repouso.

Para que a PEC comece a tramitar, é preciso a assinatura de, ao menos, 171 dos 513 deputados federais ou de 27 dos 81 senadores. À CNN, Hilton disse que a iniciativa tem o espeque de pelo menos 70 parlamentares.

O que diz o texto?

O documento proposto pela deputada, ao qual a CNN teve chegada, “dá novidade redação ao inciso XIII, do cláusula 7º da Constituição Federalista para dispor sobre a redução da jornada de trabalho para quatro dias por semana no Brasil”.

Confira, a seguir, a novidade redação prevista pelo texto de Érika Hilton:

Art. 7º, inciso XIII: duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e trinta e seis horas semanais, com jornada de trabalho de quatro dias por semana, facultada a ressarcimento de horários e a redução de jornada, mediante concórdia ou convenção coletiva de trabalho.

No segundo cláusula do documento, a parlamentar propõe que a emenda constitucional entre em vigor 360 dias em seguida a data da publicação.

Justificativa

Ainda no texto, Érika Hilton argumenta que a “proposta à Constituição Federalista reflete um movimento global em direção a modelos de trabalho mais flexíveis aos trabalhadores, reconhecendo a premência de adaptação às novas realidades do mercado de trabalho e às demandas por melhor qualidade de vida dos trabalhadores e de seus familiares”.

“A medida proposta nesta Lei alinha-se aos princípios de justiça social e desenvolvimento sustentável, buscando um estabilidade entre as necessidades econômicas das empresas e o recta dos trabalhadores a uma vida digna e a condições de trabalho que favoreçam sua saúde e bem-estar”, acrescenta a deputada.

*com informações de Gustavo Uribe e Lucas Schroeder

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