Uma mulher de 60 anos foi condenada a 13 anos e 7 meses de prisão em regime fechado por envenenar 26 gatos em São Joaquim da Barra, no interno de São Paulo (SP). Os crimes ocorreram em 27 de dezembro de 2024.
A sentença proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, baseada no cláusula 32 da Lei de Crimes Ambientais, sentenciou a condenada depois denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) em janeiro deste ano.
A condenada colocou músculos envenenada próximo a residência dos gatos. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela depositou os pedaços de maná contaminado, que foram ingeridos pelos animais, levando-os à morte.
Segundo o MPSP, a motivação do violação seria a insatisfação da condenada com a presença dos gatos na região.
O Ministério Público apelou da decisão para que a pena seja majorada. A condenada cumprirá a sentença em regime inicial fechado e não poderá recorrer em liberdade.
Relembre caso
No termo de 2024, a Polícia Social passou a investigar as mortes de 28 gatos ocorridas em um período de cinco dias em São Joaquim da Barra (SP), sobre 380 quilômetros da capital paulista.
Primeiro, uma moradora relatou que cinco gatos que alimentava apresentaram sintomas depois comerem vitualhas deixados por uma desconhecida, incluindo salivação excessiva, diarreia e convulsões, levando à morte dos animais.
O segundo caso, de maior proporção, ocorreu entre os dias 27 e 28 de dezembro. Uma moradora relatou ter encontrado oito de seus gatos mortos em sua residência e periferia. Sua vizinha, que é protetora de animais, encontrou mais sete gatos mortos em sua própria mansão.
Vídeo registrou crimes
Uma câmera de segurança registrou o momento quando Aparecida Donizeti Berigo Blesio, de 60 anos, teria envenenado gatos em uma rua. Ela foi presa no dia 10 de janeiro.
Veja vídeo da prisão
De combinação com o MP, a mulher depositou os pedaços de músculos contaminada na Rua Paraná, nas proximidades de sua residência. A motivação seria a insatisfação da mulher com a presença dos gatos na região.
Em um vídeo obtido pela CNN, é provável ver a suspeita arremessando o maná próximo a uma árvore quando alguns gatos se aproximam da comida envenenada. Veja aquém:
O jurisconsulto da suspeita, na quadra, Vinicius Magalhães Guilherme, enviou uma nota à CNN e questionou a decisão judicial. Segundo ele, a prisão preventiva “teve porquê base tão somente a sisudez abstrata do delito e o clamor popular”.
O ato foi enquadrado porquê maus-tratos agravados, com base no cláusula 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98).