Quando Billy Joel, 75, lançou seu quinto álbum de estúdio, “The Stranger”, em 1977, a música “Vienna” passou quase despercebida. Ao longo dos anos, a cantiga com sonoridade do blues conquistou os ouvintes e se tornou uma das favoritas — agora está entre as três músicas mais tocadas de Joel no Spotify, ao lado de “Uptown Girl” e “Piano Man”, e um videoclipe solene foi lançado em abril pretérito.
Não foi uma das quatro músicas lançadas porquê single na América do Setentrião, unicamente uma filete suplementar do sucesso “Just the Way You Are”. Mesmo com o álbum levando Joel ao sucesso crítico e mercantil, “Vienna” parecia fadada a ser uma filete esquecida de sua discografia.
A força por trás do ressurgimento gradual da música são, pelo menos em segmento, adolescentes e mulheres na filete dos 20 e 30 anos.
Nas redes sociais, jovens mulheres falam poeticamente sobre a filete de décadas detrás e seu apego emocional a ela. “Ninguém entende uma mulher na vivenda dos 20 anos porquê Billy Joel, em 1977, quando escreveu ‘Vienna’”, declarou uma mulher no TikTok. Outra compartilhou que a música a inspirou a embarcar em uma façanha solo para a capital austríaca. Mais de algumas tatuaram as letras da música e outras imagens inspiradas em “Vienna” em seus corpos.
Uma vez que o “a vida de uma rapariga é chorar ao som de Vienna”. Apesar de ter sido escrita há quase 50 anos, a música é tão retumbante e relevante porquê nunca para uma geração de jovens mulheres.
Joel (que diz que a filete é uma de suas favoritas) teorizou que o apelo da música decorre de uma cena da comédia romântica “De Repente 30”, de 2004. O filme, estrelado por Jennifer Garner, conta a história de uma jovem desiludida que não quer zero mais do que proceder para a vida adulta — unicamente para perceber que não é tudo o que parece.
“Esse é um filme que foi popular entre meninas, e elas são de onde vem a maior segmento do exalo pela música. Outrossim, não tenho certeza”, disse ele em uma entrevista de 2018 à Vulture. “É uma música de sazão: ‘Acalme-se, muchacho louca.’ Logo, acho que ressoa com os mais jovens. É uma cantiga divertida de tocar.”
“Vienna” é escrita da perspectiva de alguém mais velho e sábio, instando um sonhador jovem e ávido a ir mais vagarosamente consigo mesmo: “Acalme-se, você está indo muito / Você não pode ser tudo o que quer ser antes da hora” é uma repudiação à competição e desespero para invadir sonhos — um lembrete reconfortante de que a vida é longa e está tudo muito não ter tudo resolvido.
“Vivemos em uma sociedade obcecada com a vida acelerada e a ‘cultura do grind’ (estilo de vida que valoriza o trabalho intenso). Quanto você pode fazer e quão rápido você pode fazer?”, escreveu Shauna Murphy, uma jovem de 22 anos em Dublin, em uma mensagem para a CNN.
“Uma vez que jovens mulheres, colocamos muita pressão sobre nós mesmas para desempenhar tantos papéis em um período tão pequeno que ouvir ‘Vienna’ nos lembra instantaneamente que, às vezes, está tudo muito desacelerar e respirar. Vai dar tudo visível no final.”
Mirelle Ortega, uma escritora e ilustradora de 34 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos, lembrou-se de ter sido paralisada quando ouviu a música pela primeira vez durante um verão em vivenda, nas férias da faculdade. Na quadra, ela estava ansiosa sobre seu porvir — e as letras eram exatamente o que ela precisava ouvir.
“Não sei por que, mas nossos últimos anos da mocidade e início dos 20 anos tendem a parecer o termo do mundo às vezes. Todos sentimos uma enorme pressão para resolver tudo e há essa sensação de que qualquer caminho que você escolher determinará seu sucesso ou fracasso”, escreveu ela em um e-mail. “Acho que ‘Vienna’ articula perfeitamente que isso não é verdade.”
“Vienna”, porquê diz o refrão da música, “espera por você.”
O uso de Joel de Viena porquê metáfora para o resto da vida vem de um encontro na cidade com seu pai. Uma vez que o cantor-compositor explicou durante apresentações e entrevistas, seus pais se separaram quando ele era muchacho, e ele ficou retirado de seu pai até que os dois se reconectaram em Viena, em seus 20 e poucos anos. Durante essa viagem, uma conversa que tiveram deixou uma sensação duradoura nele.
“Estávamos andando pela cidade e lembro de ver uma senhora idosa varrendo a rua e disse ‘Pai, é meio triste que essa pobre mulher velha tenha que fazer esse tipo de trabalho.’ Ele disse: ‘Não, ela tem um ocupação, ela se sente útil, ela tem um lugar em nossa sociedade’”, explicou Joel em uma entrevista de 2008 ao jornal The Republican.
“Percebi que eles não descartam os idosos porquê tendemos a fazer cá nos Estados Unidos,” ele continuou. “Eles permitem que as pessoas mais velhas tenham um papel útil na sociedade, e eu pensei: isso é uma boa metáfora para alguém da minha idade. Você não precisa passar os seus 20 e 30 anos tentando fazer sucesso, tentando depreender o sonho americano, entrando na corrida dos ratos e se matando. Você tem uma vida inteira pela frente”.
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Leste teor foi criado originalmente em inglês.
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