A MetSul Meteorologia adverte para um novo incidente de intensa instabilidade que vai afetar os estados do Sul do Brasil entre o final desta semana e o primórdio da próxima com cocuruto risco de chuva localmente potente a intensa com temporais isolados entre os dias 6 e 9 de dezembro.
Será o segundo incidente de tempo severo a afetar o Sul do Brasil em menos de uma semana, uma vez que entre o domingo e anteontem uma vaga de tempestades por uma traço de instabilidade e uma frente fria associada a um ciclogênese explosiva trouxe tempestades com vendavais e saraiva principalmente para o Rio Grande do Sul.
O incidente que se prevê para os próximos dias, entretanto, terá características distintas tanto na natureza dos fenômenos uma vez que na abrangência da superfície afetada pela chuva e os temporais localizados de vento e queda de saraiva.
Se o evento de instabilidade do último domingo e o primórdio da segunda-feira atingiu mais o Rio Grande do Sul, o incidente de instabilidade entre o final desta semana e o primórdio da próxima atingirá uma superfície maior e que compreenderá os três estados da Região Sul.
Em algumas áreas, uma vez que a Metade Sul do Rio Grande do Sul, o risco de instabilidade potente tende a se concentrar em somente um dia. Por outro lado, em locais de Santa Catarina e do Paraná o risco de chuva localmente potente e temporais perdurará por dias seguidos, entre esta sexta e o primórdio da semana que vem.
Assim, diferentemente do último evento, que foi de curta duração com a passagem muito rápida de uma traço de instabilidade e a ulterior frente fria, desta vez se projeta um incidente de risco meteorológico de vários dias seguidos no Sul do Brasil, o que será determinante para que os volumes de chuva sejam elevados a muito altos em algumas áreas.
Por que teremos novamente chuva e temporais? Na sexta-feira, uma superfície de baixa pressão vai atuar mais no Rio Grande do Sul, o que vai contribuir para instabilizar o tempo nos estados do Sul do Brasil.
No sábado, uma potente tamanho de ar indiferente para os padrões de dezembro avança pelo Argentina e o Uruguai, começando a ingressar no Rio Grande do Sul. O ar indiferente ativará uma frente fria com chuva potente e temporais principalmente na Metade Setentrião gaúcha, Santa Catarina e o Paraná.
A frente, entretanto, deve passar à semi-estacionária no termo de semana sobre Santa Catarina e o Paraná, gerando chuva potente e temporais isolados em diversas cidades ao passo que no Rio Grande do Sul o tempo deve melhorar.
Veja os mapas da instabilidade dia a dia
Os planta a seguir mostram as projeções de chuva e pressão atmosférica em período de seis horas para sexta, sábado e o domingo no Sul do Brasil a partir do protótipo do Núcleo Meteorológico Europeu, que pode ser consultado pelo nosso assinante (assine cá) em nossa seção de mapas.
Inicialmente, o tempo começa a mudar na sexta-feira com o ingresso de instabilidade no Oeste e no Sul do Rio Grande do Sul. Da tarde para a noite, a instabilidade alcança vários pontos da Região Sul com chuva e temporais isolados.
Já no sábado, a instabilidade atua mais na Metade Setentrião gaúcha no primórdio do dia com cocuruto risco de chuva localmente potente a intensa no Noroeste e no Setentrião do estado. No transcursão do dia, com o ingresso de ar indiferente, o tempo firme na maior secção do território gaúcho. Potente instabilidade atinge ainda no transcursão do dia os estados de Santa Catarina e do Paraná.
No domingo, por sua vez, o tempo segue muito instável, ainda com risco de chuva potente a intensa em alguns locais com possibilidade de alguns temporais isolados, enquanto no Rio Grande do Sul, sob atuação de ar mais sequioso e indiferente, o tempo estará firme em muitas cidades com instabilidade mais na Metade Setentrião.
Na segunda-feira, áreas do Sul do Brasil ainda podem registrar instabilidade com qualquer risco de precipitações isoladamente fortes e uma menor possibilidade de tempo severo localizado. Em secção do Rio Grande do Sul, o tempo pode voltar a se instabilizar.
Volumes altos de chuva
Nascente incidente de instabilidade pode trazer chuva volumosa em pontos dos três estados da Região Sul. Os acumulados em algumas áreas, inclusive, podem ser excessivos com volumes superiores à média histórica do mês todo em somente dois a três dias.
Os mapas a seguir mostram as projeções de chuva para sete dias dos modelos numéricos do Núcleo Meteorológico Europeu (ECMWF), do Núcleo Meteorológico da Alemanha (Icon) e do Núcleo do Canadá (CMC), todos também disponíveis em nossa seção de mapas.
Porquê se observa, a chuva deve passar de 100 mm em vários pontos do Sul do Brasil no período, mas em alguns locais a precipitação pode somar marcas tão altas quanto 150 mm a 200 mm, não se afastando marcas isoladas superiores. Com isso, há risco de a chuva suscitar alagamentos e inundações nas áreas com os maiores acumulados.
A tradução dos dados sugere que o maior risco de chuva volumosa se concentrará no Noroeste e no Setentrião do Rio Grande do Sul, no Oeste e no Meio-Oeste de Santa Catarina e no Paraná, mas outras áreas também devem ter chuva localmente potente.
Há risco de temporais além da chuva?
Sim, é subida a verosimilhança que ocorram temporais isolados acompanhando a chuva nos três estados da Região Sul. Estas tempestades, além de chuva potente e raios, podem trazer queda isolada de saraiva e rajadas de vento localmente fortes a intensas. Isoladamente, os temporais podem provocar transtornos e danos.
No entanto, é fundamental esclarecer que no caso do Rio Grande do Sul o cenário é muito dissemelhante do último domingo. No primórdio desta semana, uma poderosa traço de instabilidade avançou sobre o estado, estendendo-se de Oeste a Leste por centenas de quilômetros e que foi intensa durante sua passagem do Sul ao Setentrião gaúcho.
Por isso, os temporais atingiram no domingo, uma vez que se previa, um grande número de cidades com danos em diversas regiões e falta de virilidade em grande graduação que afetou um milhão de unidades consumidoras. Agora, os temporais de vento tendem a ser mais isolados e pontuais, afetando um número menor de cidades, logo em se tratando de vendavais o risco é menor e mais só neste segundo evento.
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