O que te atrapalha a alcançar objetivos? Psicóloga enumera 3 barreiras

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Quantas vezes você elaborou planos ambiciosos, mas não conseguiu concretizá-los? Ou sequer chegou a concluir o planejamento, pois o processo se revelou mais reptante do que você imaginava? Engajar-se em mudanças pode ser, de indumentária, reptante, mesmo quando o objetivo final é significativo e desempenado aos seus valores de vida.

Muitas pessoas atribuem essa dificuldade à falta de motivação ou disciplina. Na prática, porém, percebe-se que, frequentemente, as pessoas têm perspicuidade sobre seus motivos para agir em direção ao que desejam, mas isso, por si só, não é suficiente. É necessário encruzar um processo de mudanças que exige disciplina, resiliência e tolerância às frustrações.

Alguns fatores podem se tornar obstáculos para o comportamento disciplinado e autodeterminado, tais uma vez que:

1. Perfeccionismo

A procura por uma rotina impecável, métodos infalíveis e resultados extraordinários pode levar à procrastinação e até à desistência diante de pequenos erros. Essa visão perfeccionista frequentemente cria a sensação de que os objetivos estão distantes demais do ponto de partida, gerando desmotivação.

Menosprezar metas de processo: focar unicamente nos resultados, em detrimento do processo, dificulta a prática da disciplina. Quando o único foco é o resultado a longo prazo, as ações diárias – mesmo que essenciais para atingir o objetivo – podem parecer desinteressantes. Nesse sentido, estabelecer metas de limitado prazo claras e conectadas à meta final facilita o comprometimento com as ações necessárias no presente.

2. Diálogo interno limitante

Estamos continuamente avaliando e julgando o que acontece ao nosso volta por meio de um diálogo interno. Se esses pensamentos forem predominantemente negativos e críticos, torna-se mais difícil enfrentar os desafios cotidianos. Frases uma vez que “Eu posso resolver isso”, “Acredito que sou capaz de enfrentar essa mudança de rotina” ou “Será reptante, mas quero ver uma vez que me saio” promovem ações positivas. Por outro lado, pensamentos uma vez que “Não vou conseguir manter essa rotina”, “Essa mudança será inútil” ou “Isso é difícil demais” favorecem a procrastinação e a desistência.

3. Dificuldade em mourejar com emoções e sensações desconfortáveis

A capacidade de tolerar emoções negativas e desconfortos é fundamental para sustentar uma rotina disciplinada. É provável que essa rotina não seja repleta de recompensas de limitado prazo, uma vez que o consumo livre de doces, horas a mais de sono ou tempo prolongado em frente à televisão. Para suportar esse processo, é necessário usufruir de recompensas imediatas mais compatíveis com seus objetivos e gozar daquelas outras recompensas em momentos planejados.

Uma vez que invadir mais disciplina?

Para incorporar a disciplina ao cotidiano, é forçoso saber estabelecer metas. Uma técnica eficiente para essa tarefa é o método SMART. Cada letra desse acrônimo representa uma propriedade fundamental da meta, que, em português, significa: específica, mensurável, atingível, realista e com prazo definido. Outrossim, dividir um objetivo maior em pequenas metas auxilia na visualização do progresso e proporciona recompensas ao longo do caminho.

Antes de traçar suas metas e colocá-las em prática, reflita sobre seus valores e motivações intrínsecas. Pergunte-se: “Por que isso é importante para mim?” e “Essas mudanças estão alinhadas com a vida que libido viver?”. Essa reflexão ajudará a fortalecer o vínculo com seus valores pessoais.

Mesmo com toda essa preparação, é importante lembrar que ninguém está imune a falhas. Quando elas ocorrerem, pratique a autocompaixão e recorde-se de que errar é humano. Utilize os erros uma vez que oportunidades de estágio, em vez de motivos para desistência. Finalmente, o verdadeiro fracasso está em não tentar. Outrossim, aproveite as falhas para reavaliar seus planos e exercitar a flexibilidade. Ajustes no prazo ou em outros aspectos do processo podem ser necessários.

Por término, lembre-se de que a disciplina é um padrão de comportamento que não é inato, mas aprendido ao longo da vida. Essa habilidade pode ser desenvolvida e, naturalmente, oscila conforme as diferentes fases da vida. Reconhecer que o processo de mudança é dinâmico e reptante, mas também enriquecedor, nos ajuda a mourejar melhor com os altos e baixos naturais dessa jornada, que é tão importante quanto a meta final.

*Texto escrito pela psicóloga clínica e esportiva Anna Vitória Renaux, membro do Brazil Health

 

FONTE:CNN Source link

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