A MetSul Meteorologia alerta que a vaga de calor excesssivo no Brasil vai lucrar força e atingir o seu sumo de intensidade no Brasil nesta semana com marcas supra de 40ºC em vários estados e que vão se estender para o Sul do Brasil com o progressão de ar muito quente para áreas mais meridionais do país.
Ar quente já vem atuando no Sul do Brasil há dias com o calor mais concentrado sobre o Paraná, onde em diversas cidades as máximas à tarde têm pretérito dos 35ºC. Ontem, por exemplo, estações do Instituto Vernáculo de Meteorologia indicaram no território paranaense máximas de 36,7ºC em Diamante do Setentrião e 36,6ºC em Maringá.
No Meio do Brasil, o calor tem sido intenso a extremo nas regiões Sudeste e Meio-Oeste com marcas durante a tarde próximas e supra dos 40ºC. O calor tem sido mais intenso no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, interno de São Paulo e no Triângulo Mineiro.
Na tarde de ontem, no Mato Grosso, a temperatura chegou a 42,6ºC em Cuiabá. Já no Mato Grosso do Sul fez 41ºC em Aquidauana. Goiás foi a 40,3ºC na localidade de São Miguel do Araguaia. No interno de São Paulo, os termômetros alcançaram 38,6ºC em Valparaíso enquanto na cidade de São Paulo marcaram 33,2ºC na estação do Mirone de Santana.
O Brasil está sob a influência de uma volume de ar extremamente sedento e quente, o que, além do calor intenso a extremo, também traz muito baixa umidade. Valores de umidade relativa do ar entre 10% e 20% têm sido generalizados nos estados do Meio-Oeste e o Sudeste com muitas cidades caindo inferior de 10% durante a tarde, em padrão que se assemelha a de um deserto.
A estiagem muito prolongada com grande número de municípios sem chuva há quatro meses ou mais e o solo a cada dia mais sedento acabam por gerar um ciclo que piora a cada dia que se retroalimenta ao propiciar as altas temperaturas. Solo mais sedento favorece maior aquecimento que reduz a umidade ainda mais do solo.
Nos próximos dias, em privado na semana que começa, a volume de ar sedento e quente sobre o Brasil vai se intensificar ainda mais. E, aliás, vai se expandir. Com isso, a semana que começa deve ter temperaturas máximas perto e supra de 40ºC de Setentrião a Sul do Brasil.
Calor aumenta muito no Sul
O calor que já se sente neste termo de semana entre o Setentrião do Rio Grande do Sul e o Paraná vai aumentar muito nesta semana na Região Sul e conseguir cidades que até agora escaparam das temperaturas muito altas, casos do Meio e do Sul do estado gaúcho. Onde o tempo já está quente, a temperatura se eleva ainda mais com calor excessivo.
Meteorologistas usam para determinar o quão quente ou fria é uma volume de ar com base na chamada temperatura em 850 hPa, o que corresponde ao nível de pressão equivalente a 1500 metro de altitude. Modelos numéricos indicam marcas de 25ºC ou mais em 850 hPa no Sul do Brasil nesta semana, valores raros de se observar e que só são vistos em episódios de calor extremo e histórico.
Os mapas inferior mostram as anomalias de temperatura em superfície para segunda a sexta-feira no Sul do Brasil com base em dados do padrão meteorológico boche Icon em que se observa porquê a temperatura em alguns dias desta semana podem permanecer 10ºC a 15ºC supra do que é normal para esta semana no Sul do Brasil, especialemente no Rio Grande do Sul.
No Paraná, a semana quase toda será muito quente com marcas perto e supra de 40ºC em muitas cidades. O Oeste e o Setentrião paranaense serão as regiões mais quentes com previsão de máximas em vários dias ao volta e supra de 40ºC. Mesmo a fria Curitiba pode ter tardes com 32ºC a 34ºC.
Santa Catarina também deve enfrentar calor excessivo nesta semana com marcas em diversas cidades supra de 35ºC e que em alguns municípios podem permanecer ao volta e talvez supra dos 40ºC, mormente na segunda metade da semana com uma requisito pré-frontal.
No Rio Grande do Sul, o calor aumenta na Metade Setentrião gaúcha nesta segunda e vai tomar conta do estado entre terça e quarta, os dias que devem ser os mais quentes da semana com máximas supra de 35ºC em muitas cidades e perto de 40ºC em algumas em calor excessivo. Na quarta, Porto Prazenteiro pode ter um dia histórico de calor para setembro e na região metropolitana e nos vales não são descartadas máximas de 37ºC ou 38ºC e até mais. Na quinta, o calor se concentra no Setentrião gaúcho enquanto refresca nas demais áreas do estado por uma frente fria.
Semana escaldante no Meio do Brasil de calor excessivo
A semana que se inicia será tórrida a escaldante em estados do Meio-Oeste e do Sudeste do Brasil. O pior do calor excessivo vai se dar entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul com máximas supra de 40ºC em grande número de municípios por muitos dias seguidos. Cuiabá seguirá com a sequência de dias supra de 40ºC e na segunda metade da semana pode ter marcas de 43ºC a 44ºC.
No estado de São Paulo, o pior do calor excessivo seguirá no interno com máximas supra de 35ºC em diversas cidades e que ficam perto de 40ºC no Oeste, no Meio e no Setentrião do estado com as maiores máximas previstas para a segunda metade da semana.
Na cidade de São Paulo, o calor será muito intenso nesta semana com tardes seguidas de máximas perto e supra de 35ºC. Quarta, quinta e sexta devem ser dias escaldantes na capital paulista com marcas de 35ºC a 37ºC, mas que podem ser superiores em alguns pontos.
O Rio de Janeiro também deve suportar com calor excessivo. A primeira metade da semana é quente, mas sem previsão de extremos. Já entre quinta e sexta-feira se espera que aqueça demais com máximas ao volta de 40ºC na capital fluminense. Serão os dois dias mais quente da semana na cidade.
Bolha de calor trará calor fabuloso
Uma bolha de calor, que se denomina também de domo ou cúpula de calor (em Inglês é chamada de heat dome) ocorre com áreas de subida pressão que atuam porquê cúpulas de calor, e têm ar progénito (subsidência). Isso comprime o ar no solo e através da compressão aquece a poste de ar.
Em suma, uma cúpula de calor é criada quando uma superfície de subida pressão permanece sobre a mesma superfície por dias ou até semanas, prendendo ar muito quente por inferior assim porquê uma tampa em uma panela. Esta bolha de calor de agora vai estar com seu meio entre o Paraguai e o Meio-Oeste do Brasil.
É, assim, um processo físico na atmosfera. As massas de ar quente se expandem verticalmente na atmosfera, criando uma cúpula de subida pressão que desvia os sistemas meteorológicos – porquê frentes frias – ao seu volta. À medida que o sistema de subida pressão se instala em determinada região, o ar inferior aquece a atmosfera e dissipa a cobertura de nuvens. O cume ângulo do sol de verão combinado com o firmamento evidente ou de poucas nuvens aquece ainda mais o solo.
Evidências de estudos sugerem que a mudança climática está aumentando a frequência de cúpulas de calor intensas, bombeando-as para mais cume na atmosfera, um pouco não muito dissemelhante de juntar mais ar quente a um balão de ar já aquecido. Por isso, vários estudos apontam aumento da intensidade, duração e frequência de ondas de calor no Brasil e ao volta do mundo.
Nunca na história de mais de um século da reparo do clima mundial tantos recordes de calor de todos os tempos caíram por uma margem tão grande quanto na histórica vaga de calor do final de junho de 2021 no Oeste da América do Setentrião, efeito de uma maciça cúpula de calor. Foi o segundo sinistro climatológico mais mortal do ano com 1.037 mortes: 808 no Oeste do Canadá e 229 no noroeste dos EUA. O Canadá quebrou seu recorde pátrio de temperatura de todos os tempos em três dias consecutivos em Lytton, British Columbia, que atingiu impressionantes 49,6°Centena 29 de junho, um dia antes da cidade ser incendiada em um feroz incêndio florestal manteúdo pelo calor extremo. O macróbio recorde de calor canadense era 45,0°C em 5 de julho de 1937.
“Nascente foi o evento regional de calor extremo mais anômalo a ocorrer em qualquer lugar da Terreno desde o início dos registros de temperatura. Zero se compara”, disse o historiador do clima Christopher Burt, responsável do livro Extreme Weather. Apontando para Lytton, Canadá, ele acrescentou: “Nunca houve um recorde pátrio de calor em um país com um extenso período de registro e uma infinidade de locais de reparo que foi superado por 4ºC”, afirmou O pesquisador internacional de registros meteorológicos Maximiliano Herrera concordou. “O que vimos é totalmente sem precedentes em todo o mundo”, disse. “É uma cascata interminável de recordes sendo quebrados”, resumiu.
Um estudo de resposta rápida do programa World Weather Attribution descobriu que as altas temperaturas diárias observadas em uma superfície de estudo que abrange grande secção do Oeste de Oregon, Washington e Colúmbia Britânica em junho de 2021 teriam sido “praticamente impossíveis sem as mudanças climáticas causadas pelo varão”. O estudo estimou que foi aproximadamente um evento de 1 em 1000 anos no clima de hoje, mas em um mundo com 2ºC de aquecimento global, que se projeta para daqui a duas décadas, evento semelhante poderia ocorrer aproximadamente a cada cinco a dez anos.
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