Onda de frio extremo nos EUA não contraria aquecimento global

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Uma brutal e atipicamente intensa tamanho de ar congelante vinda do Ártico toma conta da América do Setentrião. Na dimensão continental dos Estados Unidos, o chamado Lower 48, dimensão que exclui Alasca e Havaí, 93% das áreas estavam com temperatura aquém de 0ºC às 9h de hoje, ou seja, tapume de 277 milhões de pessoas.

Vaga de indiferente histórica atinge a América do Setentrião nesta semana com neve sem precedentes em um século no Sul dos Estados Unidos e mínimas de até 44ºC aquém de zero no Canadá | KEREM YUCEL/AFP/METSUL METEOROLOGIA

No Setentrião dos Estados Unidos, em Minnesota, a temperatura mínima no dia 20 chegou a congelantes -41ºC. No outro lado da fronteira, no Canadá, a província de Quebec anotou uma temperatura mínima de-44,4ºC em Morandière.

No Meio-Oeste, no Setentrião e no Nordeste dos Estados Unidos não houve recordes de indiferente, mas no Sul e no Sudeste do país foi um evento inédito de temperatura grave e neve com mínimas sem precedentes em diversos locais desde o século 19.

A poderosa e mortal tempestade de inverno levou o Serviço Pátrio de Meteorologia dos Estados Unidos a enunciar o primeiro alerta de nevasca da história na costa do Golfo do México, válido para o Sudoeste da Louisiana e o Sudeste do Texas.

Novidade Orleans quebrou seu recorde de neve acumulada em um único dia ao meio-dia, quando o Aeroporto Internacional Louis Armstrong registrou 20,3 cm (8 polegadas) de neve. O novo recorde supera o anterior de 6,9 cm (2,7 polegadas), estabelecido em 31 de dezembro de 1963.

A tempestade de inverno causou 10 mortes no Sul e no Sudeste dos Estados Unidos, com fatalidades atribuídas a hipotermia, acidentes de trânsito em estradas congeladas e um incêndio residencial relacionado a tentativas de aquecimento.

Em Novidade Orleans, moradores chegaram a esquiar pela Bourbon Street. Ao final da terça-feira, Novidade Orleans havia registrado mais neve neste único evento do que Novidade York e Anchorage observaram em todo dezembro e janeiro.

Em Milton, na Flórida, um totalidade prévio de 22,4 cm (8,8 polegadas) foi registrado, mais que o duplo do recorde anterior de neve em 24 horas no estado. O recorde anterior, também registrado em Milton, era de 10,2 cm (4 polegadas) em 6 de março de 1954.

Pensacola, na Flórida, também estabeleceu um novo recorde histórico com 19,3 cm (7,6 polegadas) de neve, superando o recorde anterior de 7,6 cm (3 polegadas), registrado durante a tempestade do Golfo de 1895.

Enquanto isso, em Mobile, no estado do Alabama, a neve atingiu 19 cm (7,5 polegadas), estabelecendo novos recordes históricos tanto para a concentração em um único dia quanto para dois dias consecutivos.

Sul dos EUA tem temperaturas e neve sem precedentes desde o século 19

De tratado com a Meteorologia dos Estados Unidos, a neve teve a maior concentração em vários pontos desde a tempestade de inverno de 1895. Também desde 1895 não nevava tanto numa dimensão tão extensa entre o Sul e o Sudeste dos Estados Unidos, superando o evento de 1977 que causou neve até em Miami.

Em Acadiana, Louisiana, a combinação de uma novidade estrato de neve, ventos leves e firmamento simples favoreceu temperaturas excepcionalmente baixas. Na manhã desta quarta-feira, a temperatura caiu para -16,1 °C, a menor registrada desde o início dos registros em 1893. A estação fica a exclusivamente 48 km ao Setentrião da costa do Golfo do México.

Insensível extremo não contradiz o aquecimento global

O evento extremo de indiferente e neve nos Estados Unidos e no Canadá com quantidade de neve sem precedentes em mais de um século em estados no Sul e no Sudeste do norte-americano não contraria o aquecimento global e é uma evidência das mudanças no clima, explicam especialistas.

“É verdade que os exclusivamente 2% do planeta que constituem o território dos Estados Unidos estão notavelmente frios no momento, mas o mundo porquê um todo está em níveis recordes de aquecimento para esta idade do ano”, observa o climatologista Zeke Hausfather da Berkeley Earth.

Os dados do protótipo ERA-5 do Sistema Copernicus da União Europeia confirmam. Nunca na história recente a temperatura média do planeta esteve tão subida quando nestes dias da vaga de indiferente na América do Setentrião, superando até os registros para as datas nos quentes e recordes anos de aquecimento planetário de 2023 e 2024.

COPERNICUS

Os cientistas explicam uma invasão de ar extremamente gelado em um continente ou secção de um continente não contrariam o aquecimento planetário. Destacam que o ar mais quente não desaparece, mas é redistribuído para outras áreas à medida que a atmosfera se comporta em forma de ondas.

Algumas poucas áreas do planeta podem ter ficado muito frias nos últimos dias, mas, no universal, quase toda a Terreno estava mais quente ou muito mais quente que a média. Uma veras sítio isolada não pode ser usada para confrontar uma curva de tendência planetária porque para cada um ponto que ficou mais indiferente existem muitíssimo mais que ficaram mais quentes.

Mesmo se considerarmos exclusivamente o tempo, o indiferente extremo de agora nos Estados Unidos não é evidência que contrarie o aquecimento global. Assim, o que acontece em nosso quintal não é parâmetro para se estimar uma tendência de graduação planetária. Uma vaga de indiferente no inverno, por exemplo, no Sul do Brasil não é evidência que contrarie uma série histórica de décadas mostrando aquecimento na região e no mundo.

Por exemplo, no mesmo momento em que a brutal e histórica vaga de indiferente atingia nesta semana a América do Setentrião, na fria e congelante Sibéria (Rússia) a temperatura estava absurdamente supra do normal.

KASTEN HAUSTEIN

A temperatura máxima chegou a 9,9°C em Yakutsk, na Rússia, valor 24°C supra da média, um novo recorde mensal que quebra o recorde anterior de -11,5°C em 2012 em estação com dados de 1888.

No Hemisfério Sul, dias detrás a temperatura chegou a 44,5ºC em Rivadavia, na Argentina. O Brasil enfrenta dias escaldantes no Sudeste com máximas sucessivas ao volta e supra de 40ºC no Rio de Janeiro. No dia 20, a Austrália teve máxima de 49,3ºC em Geraldton, somente 1,6ºC aquém do recorde vernáculo.

2024 foi o ano mais quente da história dos Estados Unidos

Em 2024, os Estados Unidos vivenciaram o ano mais quente já registrado, com uma temperatura média anual de13,1°C, superando a média do século XX em 1,9°C. Os dados mostraram ainda que 17 dos 50 estados registraram as temperaturas mais altas de sua história.

NOAA

 

O ano registrou 27 desastres climáticos e meteorológico no país que causaram danos de pelo menos US$ 1 bilhão cada, o segundo maior número já registrado. Esses eventos incluíram 17 tempestades severas, cinco ciclones tropicais, duas tempestades de inverno, um evento de inundação, uma vaga de calor/seca e um incêndio florestal. O dispêndio totalidade desses desastres chegou a US$ 182,7 bilhões, o quarto maior totalidade anual da história norte-americana. Desde 1980, o país enfrentou 403 desastres climáticos bilionários, totalizando mais de US$ 2,915 trilhões em prejuízos.

A atividade de tornados em 2024 esteve próxima de níveis recordes, com 1.735 tornados confirmados, o segundo maior número já registrado, muito supra da média de 30 anos. Quatro tornados de categoria EF-4 causaram devastação significativa em Nebraska, Oklahoma e Iowa.

A temporada de furacões no Atlântico também foi altamente ativa, com 18 tempestades nomeadas, 11 das quais se tornaram furacões. Cinco desses furacões atingiram os Estados Unidos, empatando porquê o quarto maior número já registrado. Notavelmente, o furacão Helene foi classificado porquê o sétimo mais custoso da história do Atlântico.

Incêndios florestais queimaram áreas que superaram a média de 20 anos em 26%, apesar do número de incêndios ter ficado ligeiramente aquém da média. O incêndio Park, na Califórnia, tornou-se o quarto maior incêndio florestal da história do estado, consumindo mais de 600 estruturas.

2024 foi o ano mais quente já registrado no planeta

Os cinco principais centros mundiais de monitoramento da temperatura do planeta divulgaram no dia 10 deste mês o balanço de 2024 e todos concluíram o mesmo: foi o ano mais quente que já se registrou na Terreno desde o início dos registros modernos.

COPERNICUS

De tratado com a NOAA, a sucursal de clima dos Estados Unidos, a temperatura média do planeta em 2024 foi 1,29ºC supra da média do século XX ou 0,1ºC mais subida que 2023. África, Europa, América do Setentrião, Oceania e América do Sul (empatados com 2023) tiveram seu ano mais quente já registrado. Ásia e Ártico tiveram o segundo ano mais quente.

COPERNICUS

Para a NASA, a temperatura global ficou 1,28ºC supra da média 1951-1980, usada pela sucursal espacial. Já o Met Office do Reino Unificado informou temperatura 1,53ºC supra da média global de 1850-1900.

O observatório Copernicus, da União Europeia, destacou que a temperatura média global foi 0,12°C mais subida que o valor anual mais cima anterior de 2023, 0,72°C mais subida que a média de 1991–2020 e 1,60°C mais quente que o nível pré-industrial, tornando-se o primeiro ano social a ultrapassar 1,5ºC supra desse nível.

A Berkeley Earth calculou a temperatura média planetária 1,62ºC supra do período 1850-1900 e informou que 104 países, incluindo o Brasil, tiveram o ano mais quente já observado.

A meteorologista da MetSul Estael Sias destaca que ao longo da história o planeta passou por vários ciclos de aquecimento e resfriamento sem qualquer mediação humana, por causas absolutamente naturais porquê eras geológicas, mas que o ritmo de aquecimento atual da Terreno não tem precedentes. “Não é exclusivamente o aquecimento, mas a velocidade com que está acontecendo, e isso não se explica por causas naturais”.

Aquecimento no Ártico favorece indiferente extremo em latitudes médias

O que ocorre no Ártico não fica no Ártico. A chamada amplificação do Ártico é um fenômeno climatológico no qual as temperaturas na região ártica aumentam a uma taxa muito maior do que em outras partes do mundo.

Esse efeito é amplamente atribuído ao derretimento do gelo marítimo e da cobertura de neve, que reduz a capacidade da superfície de refletir a luz solar, um processo publicado porquê albedo.

Com menos gelo, mais radiação solar é absorvida pelo oceano e pela terreno exposta, gerando um efeito de aquecimento suplementar. Esse ciclo de retroalimentação contribui significativamente para o aumento rápido das temperaturas no Ártico.

As consequências da amplificação do Ártico vão além da região polar. O derretimento do gelo contribui para o aumento do nível do mar global, afetando comunidades costeiras em todo o mundo. Outrossim, o aquecimento ártico altera os padrões de circulação atmosférica, porquê o jato polar, o que pode resultar em eventos climáticos extremos em latitudes mais baixas, porquê ondas de indiferente extremo.

Os meteorologistas da MetSul recordam ainda que a nevasca no Sul dos Estados Unidos teve porquê elemento mediano a umidade do Golfo do México interagindo com o ar gelado no continente. As águas do Golfo têm estado muito mais quentes do que a média, acompanhando a tendência mundial dos oceanos, com maior liberação de umidade na atmosfera que favorece precipitações mais intensas.

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FONTE:METSUL

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