A Polícia Social de Goiás prendeu um policial penal, réu de fornecer a arma utilizada no homicídio do legista Cássio Bruno Barroso. A prisão foi efetuada na manhã deste domingo (2), na BR-070, entre as cidades de Goiás e Itaberaí.
As investigações foram feitas a partir de um vídeo realizado pelo executor do transgressão. Na filmagem, é provável identificar a numeração da arma, o que resultou na prisão do proprietário no dia 14 de janeiro deste ano, em Montes Claros de Goiás.
Veja o registro:
Segundo o possuinte da arma, que é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e tem registro da revólver no próprio nome, ela teria sido vendida para um policial penal. Na estação, oriente policial exercia a função de diretor do presídio de Mozarlândia.
Na mesma data, o policial, na tentativa de dificultar as investigações, apresentou uma arma da mesma marca, protótipo e calibre, mas que não era a do transgressão.
Agora, o réu foi entregue à Corregedoria do sistema prisional que acompanhou as diligências. Ou por outra, outras duas armas de queima foram apreendidas na morada do réu.
Relembre o caso
O legista Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, morreu posteriormente suportar um atentado a tiros em frente a seu escritório, em Rio Virente, no interno de Goiás, na tarde do dia 3 de outubro de 2024.
Segundo a Polícia Militar, o transgressão aconteceu na Avenida Eurico Veloso do Carmo, bairro Jardim Adriana. O legista Cássio Bruno Barroso deixava o escritório de advocacia do qual era sócio quando foi surpreendido por suspeitos.
No momento em que abre a porta de uma caminhonete, um varão sai de um coche estacionado próximo ao sítio, se aproxima do profissional e efetua os disparos.
Cássio foi atingido por murado de cinco tiros na região do tórax, na lombar e no ombro e morreu no sítio.
*Sob supervisão