O presidente vernáculo do PDT e ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, descartou a possibilidade de que as eleições em Fortaleza (CE) reflitam na confederação entre o partido e o governo federalista. O PT venceu o pleito para a prefeitura e o PDT acabou derrotado ainda no primeiro vez.
“Não vejo uma vez que pode refletir. Lula nunca pediu zero [ao partido]”, disse o ministro à CNN.
O PDT declarou neutralidade nas eleições da capital cearense no segundo vez, posteriormente o atual prefeito José Sarto (PDT), que concorria à reeleição, não progredir para o segundo vez.
Apesar disso, uma secção do partido declarou escora ao candidato bolsonarista André Fernandes (PL). Carlos Lupi, por sua vez, publicou nas redes sociais um vídeo manifestando escora ao petista Evandro Leitão, que acabou vencendo a eleição.
“Fiz apelos para que não se envolvessem [na campanha de André Fernandes]”, comentou.
Segundo Lupi, a polarização entre PT e PL, somada às dificuldades de informação do governo Sarto, impediu o progresso do PDT nas eleições em Fortaleza.
Lupi afirmou ainda que o desempenho do partido ficou inferior das expectativas. Segundo o ministro, somente no Ceará, o PDT perdeu 60 prefeituras. Ele atribuiu esse resultado à saída de Cid Gomes da legenda, posteriormente desentendimentos com seu irmão, Ciro Gomes, e ao roupa de o estado estar atualmente sob a gestão do PT.
“Uma vez que dizia [Leonel] Brizola: prefeito não pertence a partido, pertence ao governador”, avaliou ao comentar o resultado.
O PDT na Câmara
Além de buscar a manutenção da confederação com o governo federalista, o PDT também deve revisar sua posição para as eleições da presidência da Câmara dos Deputados.
O partido que, em um primeiro momento, declarou escora a Elmar Promanação (União-BA), agora, deve mudar a orientação de voto para o candidato Hugo Motta (Republicanos-PB).
De concórdia com membros da legenda, Elmar “liberou a bancada” para mudar de escora. Motta, teoricamente, já conquistou a maioria dos votos necessários para confirmar a posição.
No entanto, por se tratar de uma votação secreta, Motta continua em procura de apoios adicionais para evitar possíveis surpresas e traições durante a eleição interna.
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