Uma quadrilha praticava fraudes milionárias contra instituições bancárias no Piauí.
Uma das investigadas é uma mulher, que não teve a identidade divulgada. Ela foi presa durante a Operação Benni, realizada pela Polícia Federalista em Teresina. A suspeita é acusada de falsificar o documento de sua própria mãe, já falecida, para cometer os crimes.
A operação contou com o cumprimento de cinco mandados judiciais: um de prisão preventiva e quatro de procura e mortificação, com o objetivo de desarticular a organização criminosa. “A investigação teve início há menos de um ano, quando as declarações de uma pessoa presa em flagrante, junto com outros elementos de prova, conduziram a Polícia Federalista à invenção dessa prática criminosa”, afirmou o procurador Marcos Antônio Nunes.
Durante as investigações, a PF identificou um escritório utilizado para a prática das fraudes. As vítimas eram encaminhadas ao sítio, onde diversos equipamentos foram apreendidos na manhã desta terça-feira (1). No endereço, documentos eram falsificados para obter empréstimos fraudulentos em instituições financeiras. A quadrilha operava de forma estruturada, porquê uma empresa.
“Uma pessoa captava os interessados, outra coletava toda a documentação necessária e uma terceira fazia o encaminhamento para a instituição financeira”, explicou o procurador.
Devido à grande quantidade de documentos falsificados, a Polícia Federalista ainda não conseguiu calcular o valor totalidade das fraudes, mas estima que ele ultrapasse a marca de milhões de reais.
A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados. Os envolvidos podem responder por estelionato, falsificação de documentos, associação criminosa, apropriação indevida de valores públicos, entre outros crimes que estão sendo apurados.