A pecuária, a cana-de-açúcar, a fruticultura, a heveicultura (cultivo de seringueiras) e a apicultura foram os setores da agropecuária paulista que mais tiveram perdas com as queimadas registradas na última semana no estado de São Paulo. Os dados, da Secretaria de Lavra e Fornecimento (SAA) do estado, mostram que os prejuízos de toda a agropecuária paulista ultrapassam R$ 1 bilhão.
“As queimadas provocaram prejuízos de mais de R$ 1 bilhão ao agro paulista, com a queima de lavouras, pastagens e até morte de animais, conforme levantamento da Secretaria de Lavra e Fornecimento de São Paulo”, destacou a pasta em expedido.
A secretaria destacou que a Resguardo Social do estado manteve 22 áreas do estado em alerta para queimadas mesmo com a chegada de uma frente fria que trouxe chuva e derrubou as temperaturas na Região Sudeste.
A SAA informou ainda que disponibilizou R$110 milhões para os produtores rurais paulistas afetados pelo queima por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP). Para ter chegada ao crédito, o produtor deverá procurar a Morada da Lavra de seu município.
O estado de São Paulo registrou somente na sexta passada 1886 focos de calor, número maior que o ano pretérito inteiro, de negócio com dados do Instituto Vernáculo de Pesquisas Espaciais. As queimadas já tinham se iniciado na quinta-feira com centenas de focos e prosseguiram no sábado, também com centenas de focos.
Somente entre quinta da semana passada (22) e o último sábado (24), São Paulo registrou 2621 focos de calor. Em um oferecido espantoso, o número de unicamente três dias é superior ao totalidade anual de queimadas de São Paulo de 2009, 2013, 2015, 2022 e 2023.
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