Desde que Edwin Hubble identificou, na dezena de 1930, que as galáxias não eram aleatoriamente distribuídas, mas agrupadas em aglomerados, astrônomos buscam identificar superaglomerados e paredes galácticas.
Hoje já se sabe que não dá para entender o Universo sem saber essas estruturas massivas, que não só afetam as medições cosmológicas essenciais, mas também influenciam o comportamento da material e da luz.
Recentemente, uma equipe internacional de físicos e astrônomos, liderada por pesquisadores do Instituto Max Planck de Física em Munique, Alemanha, “fez história”, ao encontrar a maior estrutura já conhecida no Universo.
Chamada de Quipu, em homenagem a um sistema de narração inca feito de cordões coloridos, essa imensa coleção de galáxias se estende por tapume de 1,3 bilhão de anos-luz (mais de 400 megaparsecs) de comprimento.
Essa estrutura e mais outras quatro encontradas pelos pesquisadores contêm 45% dos aglomerados de galáxias, 30% das galáxias, 25% da material e ocupam uma fração de volume de 13% do espaço observado.
Uma vez que foi detectada essa megaestrutura cósmica?

Liderado pelo físico Hans Boehringer, do MPE, o estudo fez secção da Pesquisa de Clusters de Estruturas Cósmicas em Grande Graduação em Raios X (CLASSIX). Estudados através de suas emissões de raios X, esses aglomerados contêm milhares de galáxias e grande quantidade de gás quente intra-aglomerado.
Em suas pesquisas, os autores encontraram Quipu e mais quatro superestruturas dentro de uma tira de intervalo de 130 Mpc (Megaparsecs, o equivalente a respeito de 424 milhões de anos-luz) e 250 Mpc (tapume de 815 milhões de anos-luz) de intervalo.
Para se ter uma teoria dessas extensões, basta expressar que a nossa galáxia, a Via Láctea, tem aproximadamente 100 milénio anos-luz de diâmetro. Um parsec (pc), por sua vez, equivale a 3,26 anos-luz, ou tapume de 30,9 trilhões de quilômetros.
Usar as emissões de aglomerados de galáxias de raios X é fundamental para mapear a tamanho dessas superestruturas, porque a radiação eletromagnética delineia as regiões mais densas de concentração de material e a teia cósmica de base.
Independentemente dos motivos pelos quais isso ocorre, dizem os autores, “essas grandes estruturas deixam sua marca nas observações cosmológicas”. Isso é notável no Fundo Cósmico de Micro-ondas (CMB), a radiação remanescente do Big Bang.
Influências de superestruturas porquê a Quipu na reparo do Universo
Superestruturas, porquê a Quipu, afetam o CMB porque a sisudez delas provoca o chamado efeito Sachs-Wolfe Integrado, que são pequenas variações detectáveis de temperatura na radiação fóssil do Big Bang.
As superestruturas também afetam a metódico de Hubble (taxa de expansão do Universo), pois sua poderoso atração gravitacional imprime velocidades peculiares às galáxias. Isso pode “bagunçar” a mensuração das velocidades supra do fluxo esperado.
Outrossim, a tamanho dessas megaconcentrações cósmicas vinco e desvia a luz que passa por elas, causando o efeito chamado lente gravitacional. O resultado são imagens distorcidas de galáxias e outras fontes luminosas.
Finalmente, Quipu e suas irmãs afetam a forma porquê a material se organiza no Universo, tanto a visível (bariônica), feita de estrelas, planetas e gás, quanto à material escura, que não emite luz, mas exerce sisudez.
Além de descrever as superestruturas, o estudo também prevê o seu término, dizendo que, na evolução cósmica futura, elas estão condenadas a se colapsar em muitas unidades distintas, sendo, portanto, “configurações transitórias”.
“Mas, atualmente, elas são entidades físicas especiais, com propriedades características e ambientes cósmicos especiais que merecem atenção privativo”, conclui o estudo.
O cláusula foi aceito para publicação na revista Astronomy & Astrophysics.
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