Imagine poder consultar um médico perito sem trespassar de moradia ou ter sua saúde monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a urgência de estar em um hospital. O que parecia ficção científica há alguns anos tem se tornado veras graças aos avanços no monitoramento remoto e na telemedicina. Essas tecnologias estão revolucionando não exclusivamente a cardiologia, mas diversas áreas da medicina, oferecendo novas possibilidades tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde.
A convergência entre tecnologia e saúde está criando um paradigma no desvelo médico, onde a intervalo física já não é mais uma barreira para o entrada a serviços de saúde de qualidade. Convido vocês a explorar uma vez que essas inovações estão mudando a face da medicina moderna, seus benefícios, desafios e o que podemos esperar para o porvir.
O que são telemedicina e monitoramento remoto?
Antes de irmos direto ao ponto, é importante explicar o que são o monitoramento remoto e a telemedicina.
O monitoramento remoto utiliza dispositivos tecnológicos para escoltar a saúde dos pacientes à intervalo. Isso pode incluir desde simples aplicativos de smartphones até sofisticados dispositivos médicos implantáveis. A teoria médio é coletar dados de saúde em tempo real ou periodicamente, permitindo que médicos e pacientes tenham uma visão mais completa e contínua do estado de saúde.
Exemplos de monitoramento remoto incluem:
- Mensuração contínua de glicose para diabéticos
- Monitoramento cardíaco para pacientes com arritmias
- Séquito da pressão arterial em hipertensos
- Monitoramento do sono para diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono
A telemedicina, por sua vez, é um termo mais espaçoso que engloba uma variedade de serviços de saúde prestados remotamente, incluindo:
- Teleconsultas: Consultas médicas realizadas por vídeo ou telefone;
- Teleconsultoria: auxílio remoto a profissionais na transporte de casos, principalmente em áreas com escassez de especialistas;
- Teleinterpretação: estudo remota de exames, uma vez que raios X, ressonâncias magnéticas e eletrocardiogramas;
- Telemonitoramento: séquito remoto de pacientes com doenças crônicas;
- Telecirurgia: procedimentos cirúrgicos realizados à intervalo, com auxílio de robôs.
Embora inicialmente mais associadas à cardiologia, essas tecnologias têm beneficiado diversas áreas da medicina, uma vez que:
Neurologia
- Monitoramento de pacientes com epilepsia, permitindo a detecção precoce de crises;
- Séquito remoto de pacientes com Parkinson, ajustando a medicação com base nos sintomas relatados;
- Reparação neurológica à intervalo para pacientes pós-AVC.
Pneumologia
- Séquito remoto de pacientes com asma ou DPOC, com monitoramento da função pulmonar;
- Ajuste de terapias respiratórias com base em dados coletados em tempo real;
- Detecção precoce de exacerbações em doenças pulmonares crônicas.
Endocrinologia
- Controle contínuo de níveis de glicose em diabéticos, com ajustes automáticos de insulina;
- Monitoramento remoto de pacientes com distúrbios da tireoide;
- Séquito de pacientes com obesidade em programas de perda de peso.
Psiquiatria
- Sessões de terapia online, aumentando o entrada a cuidados de saúde mental;
- Monitoramento do humor e padrões de sono em pacientes com transtornos de humor;
- Intervenções precoces em casos de crises de sofreguidão ou depressão.
Oncologia
- Séquito de efeitos colaterais de tratamentos quimioterápicos;
- Monitoramento remoto de pacientes em cuidados paliativos;
- Consultas de séquito pós-tratamento sem urgência de deslocamento ao hospital.
Dermatologia
- Diagnóstico remoto de condições de pele por meio de imagens de subida solução;
- Séquito de tratamentos para acne, psoríase e outras condições crônicas;
- Triagem de lesões suspeitas de cancro de pele.
Pediatria
- Monitoramento do desenvolvimento infantil por aplicativos e dispositivos conectados;
- Consultas de rotina realizadas remotamente, reduzindo a exposição a doenças em salas de espera;
- Séquito de crianças com doenças crônicas, minimizando faltas escolares.
Dispositivos que estão mudando o jogo
Os avanços tecnológicos trouxeram dispositivos inovadores que estão revolucionando o desvelo médico, uma vez que:
- Smartwatches avançados: monitoram frequência cardíaca, detectam quedas, medem níveis de oxigênio no sangue e até realizam eletrocardiogramas.
- Adesivos inteligentes: pequenos dispositivos aplicados à pele para monitorar sinais vitais continuamente.
- Pílulas digitais: medicamentos com sensores que informam se o paciente tomou a medicação corretamente.
- Roupas inteligentes: tecidos com sensores que monitoram postura e sinais vitais.
- Implantes miniaturizados: sensores do tamanho de um grão de arroz, uma vez que os usados para monitorar a pressão intraocular em pacientes com glaucoma.
- Dispositivos de monitoramento do sono: monitoram qualidade do sono, padrões respiratórios e detectam apneia.
Cenários práticos
Exemplos de uma vez que essas tecnologias funcionam no dia a dia incluem:
- Gerenciamento de diabetes com sensores contínuos de glicose.
- Monitoramento cardíaco com patches que detectam arritmias em tempo real.
- Cuidados pós-operatórios com sensores que monitoram sinais vitais remotamente.
O cenário no Brasil
O Brasil tem avançado na adoção dessas tecnologias, com destaque para iniciativas uma vez que:
- Regulação emergencial da telemedicina pelo CFM durante a pandemia de Covid-19
- Programas de monitoramento remoto em hospitais de referência, uma vez que o Albert Einstein
- Projetos piloto de telemedicina no SUS, uma vez que o Telessaúde Brasil Redes
- Startups brasileiras que desenvolvem soluções inovadoras em saúde do dedo
O monitoramento remoto e a telemedicina não são exclusivamente tendências passageiras, mas o porvir do desvelo médico. Eles têm o potencial de melhorar vidas, reduzir custos e aumentar o entrada à saúde, sem comprometer a conexão humana que é o coração da medicina.
*Texto escrito pelo cardiologista Rodrigo Souza (CRM-PA 7926 / RQE 4130 / 4137), médico assistente do Hospital do Coração do Pará e do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, com MBA em Gestão e Inovação em Saúde pelo IBCMED e membro Brazil Health