Zelensky faz apelo a Biden e Harris na reta final da campanha à Casa Branca

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A visitante do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Vivenda Branca, nesta quinta-feira (26), poderá ser a sua última oportunidade de convencer um presidente norte-americano receptivo dos objetivos de guerra do seu país.

Os detalhes precisos do “projecto de vitória” que Zelensky pretende apresentar em reuniões separadas ao presidente Joe Biden e à vice-presidente Kamala Harris são desconhecidos, tendo sido mantidos em sigilo até serem apresentados aos líderes americanos.

Mas de contrato com pessoas informadas sobre os seus contornos gerais, o projecto reflete os apelos urgentes do líder ucraniano para uma ajuda mais imediata no combate à invasão da Rússia. Zelensky também está prestes para pressionar por garantias de segurança de longo prazo que possam resistir a mudanças na liderança americana antes do que se espera que seja uma eleição presidencial acirrada entre Harris e o ex-presidente Donald Trump.

O projecto, disseram pessoas familiarizadas com ele, funciona uma vez que a resposta de Zelensky ao crescente cansaço da guerra, mesmo entre os seus mais leais aliados ocidentais. Irá tutelar que a Ucrânia ainda pode vencer – e não precisa ceder território tomado pela Rússia para que os combates terminem – se for prestada assistência suficiente às pressas.

Isso inclui novamente pedir permissão para disparar armas de longo alcance fornecidas pelo Oeste em áreas mais profundas do território russo, uma risca que Biden uma vez detestou cruzar, mas à qual recentemente pareceu mais descerrado, à medida que está sob crescente pressão para desacelerar.

Mesmo que Biden decida permitir os incêndios de longo alcance, não está simples se a mudança na política será anunciada publicamente.

Biden costuma tomar decisões com calma sobre o fornecimento de novas capacidades à Ucrânia. Mas com as eleições de novembro a prenunciarem potencialmente uma grande mudança na abordagem americana à guerra, caso Trump vença, as autoridades ucranianas – e muitas americanas – acreditam que há pouco tempo a perder.

Trump afirmou que será capaz de “resolver” a guerra ao assumir o função e sugeriu que acabará com o espeque dos EUA ao esforço de guerra de Kiev.

“Essas cidades desapareceram, desapareceram, e continuamos a dar bilhões de dólares a um varão que se recusou a fazer um contrato, Zelensky. Não havia nenhum contrato que ele pudesse ter feito que não fosse melhor do que a situação que você tem agora. Temos um país que foi destruído, impossível de ser reconstruído”, disse Trump durante um exposição de campanha em Mint Hill, Carolina do Setentrião, na quarta-feira (25).

Comentários uma vez que esses deram um novo peso às negociações de quinta-feira no Salão Oval, de contrato com autoridades americanas e europeias, que descreveram um imperativo de emergência de assistência à Ucrânia enquanto Biden ainda estiver no função.

Porquê segmento da visitante de Zelensky, espera-se que os EUA anunciem um novo pacote de segurança importante, que provavelmente atrasará o envio do equipamento devido à escassez de estoque, informou a CNN anteriormente, de contrato com duas autoridades americanas. Na quarta-feira, os EUA anunciaram um pacote de 375 milhões de dólares.

O presidente previu a visitante de Zelensky à Vivenda Branca um dia antes, declarando à margem da Parlamento Universal das Nações Unidas que a sua governo estava “determinada a prometer que a Ucrânia tenha o que precisa para prevalecer na luta pela sobrevivência”.

“Amanhã anunciarei uma série de ações para apressar o espeque aos militares da Ucrânia – mas sabemos que a vitória futura da Ucrânia é mais do que o que acontece no campo de guerra, é também sobre o que os ucranianos fazem para tirar o supremo partido de um porvir livre e independente, que tantos se sacrificaram tanto por isso”, disse ele.

A sofreguidão quanto ao porvir do espeque americano influenciou muitas das visitas de Zelensky a Washington. Quando visitei a Vivenda Branca no ano pretérito, o objetivo era, em segmento, exercitar pressão sobre os líderes republicanos do Congresso para que aprovassem bilhões de dólares em novidade assistência.

A ajuda acabou por ser aprovada, mas o espeque à Ucrânia entre os aliados de Trump não é saliente. Embora Zelensky visite o Capitólio nesta quinta-feira, ele não se encontrará com o presidente republicano da Câmara, Mike Johnson.

“Esta guerra destruiu a vitalidade básica da Rússia. Se olharmos para o grande número de vítimas mortas e feridas entre os russos, um milhão de russos deixando o país, sim, a sua máquina de guerra está a funcionar, mas a sua economia está ficando esvaziada”, disse o mentor de segurança vernáculo dos EUA, Jake Sullivan, na MSNBC. “Portanto, acredito que com o tempo, seja Putin ou as pessoas ao seu volta, eles verão a futilidade de continuarem a tentar levar a cabo isto. Cabe a nós ajudá-lo a ter esse dia”.

Procurando desenvolver relacionamento com Harris

A reunião separada de Zelensky com Harris nesta quinta-feira – marcada para suceder depois de o líder ucraniano fechar o encontro com Biden – sinaliza o seu libido de desenvolver ainda mais aquela que seria a sua relação mais importante entre líderes caso ela vencesse.

Nas semanas desde que assumiu o mastro político de Biden, Harris e os seus assessores não mediram esforços para martelar que, em questões importantes de política externa, não qualquer mudança entre a vice-presidente e o presidente cessante.

A guerra em curso entre a Ucrânia e a Rússia não é exceção, dizem eles, insistindo que a Ucrânia continuaria a ter o espeque inabalável dos EUA contra a agressão russa sob a presidência de Harris.

O encontro presencial da vice-presidente com Zelensky nesta quinta-feira marcaria seu sexto encontro desde o início da guerra em fevereiro de 2022. Unicamente alguns dias antes do início dos ataques russos em fevereiro de 2022, a vice-presidente também viu Zelensky na Conferência de Segurança de Munique, onde os dois discutiram o aumento militar da Rússia em torno da Ucrânia e a possibilidade do início de uma guerra.

Nas suas observações na Convenção Vernáculo Democrata no mês pretérito, Harris foi deliberada ao assumir o crédito pela resposta dos EUA.

“Cinco dias antes de a Rússia combater a Ucrânia, encontrei-me com o Presidente Zelensky para o avisar sobre o projecto de invasão da Rússia. Ajudei a mobilizar uma resposta global – mais de 50 países – para nos defendermos contra a agressão de Putin”, disse ela. “E uma vez que presidente, permanecerei potente ao lado da Ucrânia e dos nossos aliados da Otan”.

Os conselheiros do vice-presidente dizem que as declarações públicas de Trump sobre a guerra na Ucrânia não poderiam tornar mais claras as visões de mundo de política externa totalmente diferentes da vice-presidente e do ex-presidente. (Parece improvável que Trump se sente com o líder ucraniano, apesar de ter dito na semana passada que “provavelmente” se encontrariam.)

A campanha de Trump tem criticado Zelensky por motivo de uma entrevista ao New Yorker publicada no domingo, na qual Zelensky chamou o candidato à vice-presidência JD Vance de “radical demais”.

“A sua mensagem parece ser que a Ucrânia deve fazer um sacrifício. Isto nos traz de volta à questão do dispêndio e de quem o boceta. A teoria de que o mundo deveria terminar com esta guerra às custas da Ucrânia é inadmissível”, disse Zelensky na entrevista. “Para nós, estes são sinais perigosos, vindos de um potencial vice-presidente.”

Trump aludiu aos comentários na Carolina do Setentrião na quarta-feira.

“O Presidente da Ucrânia está no nosso país. Ele está fazendo calúnias desagradáveis ​​contra seu presidente predilecto, eu”, disse ele.

Há um reconhecimento tristonho, mesmo dentro da governo Biden, de que quaisquer garantias que Zelensky possa receber de Biden e Harris esta semana sobre o compromisso dos EUA em estribar a Ucrânia poderão ser em vão sob um presidente americano dissemelhante.

Na assinatura de um novo pacto de resguardo entre os EUA e a Ucrânia, à margem da reunião do G7 em Itália, em junho, Zelensky foi questionado sobre que projecto de contingência poderia ter precisamente para tal cenário.

“Se o povo estiver conosco, qualquer líder estará conosco nesta luta pela liberdade”, respondeu Zelensky.

FONTE:CNN

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