Em missão no Sudeste Asiático, a Escritório Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) já mapeou murado de 2.700 novas oportunidades de negócios para a indústria e o agronegócio pátrio, incluindo o arroz, um resultado que o país não tem tradição exportadora.
Ao mesmo tempo, os adidos agrícolas que atuam no estreitamento do país com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) procuram maneiras de transpor barreiras para a comercialização de commodities agropecuárias para determinados países, uma vez que:
- Rebanho vivo e gelatina bovina para a Malásia
- Mesocarpo bovina para o Vietnã
- Mesocarpo suína para a Indonésia
- Bovinos vivos para o Camboja
- Mendubi para as Filipinas
Arroz brasílico para a Ásia
O gerente de Agronegócio da Apex Brasil, Laudemir Müller, conta que as conversas com a Asean identificaram que a China e o Vietnã, maiores compradores de arroz do mundo, precisaram procurar o cereal fora da Índia, pátria onde têm o prática de adquiri-lo, porque a produção do país tem sido prejudicada pelos efeitos das mudanças climáticas.
“O Sudeste Asiático é uma região que precisa do Brasil e do agronegócio brasílico. […] alguns anos detrás, não imaginávamos que poderíamos ser um player importante neste mercado. E o Brasil passa a ser procurado e temos quesito de atender, mas, é evidente, são variedades diferentes. Temos quesito de em dois ou três anos produzir essas variedades e abastecer esse mercado”.
Müller lembra que o consumo interno brasílico de arroz gira em torno de 10 a 11 milhões de toneladas e, na atual safra, o país tem o potencial de produzir murado de 13 milhões de toneladas, deixando-o capaz a ser um fornecedor internacional.