A safra global 2024/25 de milho foi projetada em 1.217,89 bilhão de toneladas pelo relatório do Departamento de Cultivação dos Estados Unidos (USDA, na {sigla} em inglês) publicado nesta terça-feira (10). O número está aquém das 1.219,40 bilhão de toneladas indicadas em novembro pelo órgão.
O documento estimou estoques finais da safra mundial 2024/25 em 296,44 milhões de toneladas, diante de as 304,14 milhões de toneladas indicadas em novembro e aquém das 303,4 milhões de toneladas previstas pelo mercado. Para os principais produtores, a estimativa é a seguinte:
- Estados Unidos: 384,64 milhões de toneladas
- China: 292 milhões de toneladas
- Brasil: 127 milhões de toneladas
- Argentina: 51 milhões de toneladas
- Ucrânia: 26,5 milhões de toneladas
- África do Sul: 17 milhões de toneladas
Exportações e plantio brasileiros
No Brasil, as exportações brasileiras de milho em dezembro foram revisadas para plebeu pela Associação Vernáculo dos Exportadores de Cereais (Anec). Agora, espera-se que o país embarque 3,9 milhões de toneladas do grão, número 39% subordinado às 6,4 milhões de toneladas de mesmo período de 2023.
Por outro lado, conforme a Companhia Vernáculo de Aprovisionamento (Conab), o plantio do milho verão atingiu 65,1% da extensão estimada até o início deste mês, com destaque para o Paraná, que já concluiu a semeadura.
No mercado, o cereal encerrou a semana passada cotado a US$ 4,31 por bushel (+1,89%) em Chicago, para o contrato com vencimento em dezembro de 2024. No Brasil, na B3, o milho seguiu o movimento de subida, com variação de +3,21%, encerrando a R$ 73,95 por saca no contrato de janeiro de 2025. Esse cenário foi refletido no mercado físico brasílio, provocando valorização em várias regiões.
Tendências para o mercado
- Convénio entre Mercosul-União Europeia: em seguida 25 anos de negociações, o Mercosul e a União Europeia (UE) concluíram o maior consonância do planeta. De consonância com estudo da plataforma Grão Direto, o consonância prevê a retirada gradual de taxas de importação para diversos produtos agropecuários, incluindo o milho. “Caso seja validado pelos Estados-membros da UE e o Parlamento Europeu, abrirá novas oportunidades de exportação para o grão brasílio no mercado europeu, podendo ser mais uma manadeira internacional relevante para a demanda do cereal brasílio”.
- Transporte retomado: o transporte de soja e milho pelas hidrovias dos rios Tapajós e Madeira foi retomado em seguida interrupções causadas por uma seca severa, operando inicialmente com capacidade reduzida. “Essas rotas são cruciais para o escoamento da produção do Meio-Oeste brasílio pelos portos do Círculo Setentrião. Durante a interrupção, cargas foram redirecionadas para portos das regiões Sudeste e Sul, elevando os custos logísticos. Com a retomada das operações e a expectativa de perenidade das chuvas, espera-se uma normalização dos fluxos de exportação e redução dos custos operacionais”, diz a nota da Grão Direto.
- Estudo gráfica: as cotações de milho poderão continuar seu movimento de subida durante a semana, podendo romper a região dos R$ 75,00 na B3. Isso deve continuar impactando os preços dos mercado físico brasileiros em diversas regiões.