Cármen Lúcia defende Moraes e diz que ministro “cumpriu enorme papel” na eleição

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse nesta quinta-feira (15) que o ministro Alexandre de Moraes é um “grande ex-presidente” da Incisão e que cumpriu um “enorme papel” nas eleições de 2022.

“Notícias que têm sido veiculadas sobre a concentração de cargos de ministro do Supremo Tribunal Federalista e de ministro do Tribunal Superior Eleitoral, trata-se de uma escolha constitucional, que o constituinte vem fazendo desde a dez de 30 do século pretérito”, afirmou.

A enunciação foi feita no primícias da sessão plenária do TSE. A fala em resguardo da atuação do magistrado é uma resposta a reportagens do jornal Folha de S. Paulo que apontaram que Moraes, porquê ministro do Supremo, ordenava ao TSE, de forma não solene, a produção de relatórios para embasar as investigações.

Cármen Lúcia citou a regra de elaboração do TSE, estabelecida pela própria Constituição. O tribunal é formado por integrantes do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e por advogados. O procuração é de dois anos, prorrogável por igual período.

“Não é escolha de alguém ser ou não ser ministro do Supremo e ministro do TSE”, afirmou.

“Deve-se expor, exclusivamente para justificação, que nós, ministros do STF que integramos pelo procuração de dois anos com a recondução provável, e cumprimos as funções inerentes a esses dois cargos, fazemos isso sem que haja inclusive qualquer subtracção da fardo de serviço no STF”, declarou.

Conforme a ministra, a situação eventual de alguém estar no manobra de um dos cargos e ter sob sua relatoria casos no STF, porquê ocorreu com Moraes, “não confunde as funções e não desmerece qualquer tipo de conduta adotada”.

“O TSE tem um único objetivo de prometer a lisura, a transparência e a segurança do processo eleitoral. Nós nos comprometemos com isso permanentemente, assim tem sido feito, e cá todas as condutas, inclusive do presidente, devem ser formais, para serem seguras e para prometer a liberdade do sufragista no manobra do seu direito-dever constitucional de votar”.

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A fala da ministra sucede declarações de seus colegas no STF em resguardo e espeque a Moraes.

Na quarta-feira (14), na fenda da sessão plenária do Supremo, o presidente da Incisão, ministro Roberto Barroso, e o decano (ministro mais idoso), Gilmar Mendes, fizeram declarações sobre o magistrado.

Barroso chamou o incidente de “tempestade fictícia” e que todas as informações que foram solicitadas por Moraes no TSE referiam-se a pessoas que estavam sendo investigadas em inquéritos já abertos no Supremo.

“Todas as informações solicitadas eram informações públicas, solicitadas ao órgão do Tribunal Superior Eleitoral que fazia o comitiva das redes sociais. Portanto, não houve cá nenhum tipo de investigação de natureza policial ou investigação de que dependesse de suplente judicial. Era comitiva de dados e informações, notícias e postagens em redes sociais, para verificar se ali havia alguma conduta criminosa ou que estava sendo investigada no contextura dos inquéritos no STF”, disse Barroso.

Para o presidente do STF, havia “algumas solicitações informais”, porque o condutor do interrogatório no STF também era presidente do TSE.

Gilmar Mendes rechaçou as comparações do caso com os métodos da operação Lava Jato, e disse que Moraes conduz investigações “pautado pela validade” e pelo saudação aos direitos individuais.

“Querer confrontar métodos daquela operação com a forma de transporte do ministro Alexandre nos procedimentos dessa Incisão são tentativas desesperada de desacreditar o próprio STF em procura de fins obscuros relacionados a impunidade de pessoas que perpetraram graves atos de tentativa ou proposito de golpe”, afirmou.

O procurador-geral da República Paulo Gonet também se manifestou em resguardo de Moraes.

“Onde cabia nos processos sobre a relatoria do ministro Alexandre de Moraes a mediação da Procuradoria-Universal da República ou da Procuradoria-geral Eleitoral, houve fenda de oportunidade para atuação do Ministério Público”, afirmou.

Na ocasião, o próprio Moraes fez uma fala no plenário do Supremo. Ele afirmou que a solicitação de informações ao TSE era o caminho “mais eficiente” e que não tem “zero a esconder”.

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