França: eleitores votam em 2° turno das eleições parlamentares antecipadas

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Os eleitores estão indo às urnas em toda a França para votar no segundo vez de uma eleição antecipada convocada pelo presidente Emmanuel Macron, que corre o risco de perder grande secção dos seus aliados centristas no parlamento e de ser forçado a satisfazer os três anos restantes do seu procuração presidencial numa parceria estranha com a ultradireita.

Depois de assumir a liderança no primeiro vez de votação no domingo pretérito (30), o Reunião Pátrio (RN), de ultradireita – liderado por Jordan Bardella, de 28 anos, sob o olhar discreto da decana do partido Marine Le Pen – está mais perto do poder do que nunca antes.

O RN, cuja política anti-imigração recebeu uma rostro novidade por Bardella, obteve 33% dos votos populares no primeiro vez. A recém-formada coligação de esquerda, a Novidade Frente Popular (NFP), ficou em segundo lugar com 28%, enquanto a federação de Macron ficou num distante terceiro lugar com 21%.

Mas a perspectiva de um governo de ultradireita – que seria o primeiro da França desde o regime de Vichy durante a Segunda Guerra Mundial – estimulou o Ensemble e o NFP a agir. Em seguida uma semana de negociações políticas, centenas de candidatos renunciaram a determinados assentos para tentar negar ao RN a maioria absoluta.

A votação começou às 8h, no horário sítio, (3h horário de Brasília) quando a França iniciou o processo de eleição dos 577 membros da sua Tertúlia Pátrio, na qual são necessários 289 assentos para que um partido detenha a maioria absoluta. No parlamento idoso, a federação de Macron tem unicamente 250 assentos e, por isso, precisava do pedestal de outros partidos para assinar leis.

Somente aqueles que obtiverem mais de 12,5% dos votos registrados no primeiro vez podem concorrer ao segundo, o que significa que muitas vezes ele é disputado entre dois candidatos. Mas desta vez um número recorde de assentos – mais de 300 – teve um segundo vez de três candidatos, em uma prova da polarização de França. Em uma tentativa de não dividir o voto contra a ultradireita, mais de 200 candidatos da federação de Macron e do NFP concordaram em renunciar no segundo vez.

Embora o possante desempenho do RN no primeiro vez signifique que poderá mais do que triplicar os 88 assentos que tinha no idoso parlamento, não está simples se conseguirá inferir a maioria absoluta. Embora seja habitual o presidente nomear um primeiro-ministro do maior partido, Bardella disse repetidamente que se recusará a formar um governo minoritário.

Nesse caso, Macron poderá ter de procurar um primeiro-ministro na esquerda radical ou, para formar um governo tecnocrata, em outro lugar completamente dissemelhante.

Qualquer que seja o resultado da votação deste domingo, a França parece destinada a enfrentar um período de caos político, com Macron sem poder convocar outras eleições parlamentares durante pelo menos um ano.

A campanha já foi marcada pela violência. O ministro do Interno, Gerald Darmanin, disse na sexta-feira (5) que 51 candidatos e ativistas foram agredidos durante a campanha, levando alguns a serem hospitalizados.

A votação está sendo realizada três anos antes do previsto. A França não deveria realizar eleições parlamentares antes de 2027, mas Macron convocou a votação antecipada – a primeira vez que um líder francesismo o fez desde 1997 – depois do seu partido ter sido derrotado pelo RN nas eleições para o Parlamento Europeu do mês pretérito.

Embora os resultados das eleições europeias não tenham qualquer influência na política interna, Macron disse que não poderia ignorar a mensagem que lhe foi enviada pelos eleitores e quis esclarecer a situação.

Alguns argumentaram que, com a possibilidade de o RN lucrar a presidência e o parlamento em 2027, Macron estava interessado em expô-lo ao governo previamente, na esperança de que perdesse o seu apelo uma vez no poder. Se o RN se recusar a formar um governo minoritário, a aposta de Macron poderá trespassar pela culatra.

Um governo liderado pelo RN teria enormes implicações para a França e para o resto da Europa. Os seus planos de gastos – que incluem a redução do imposto sobre o valor aumentado sobre a eletricidade, combustíveis e outros produtos energéticos – alarmaram os mercados financeiros e poderão colocar a França em rota de colisão com as leis restritivas de Bruxelas em material de despesas.

A nível continental, um governo liderado pelo RN promoveria a mudança da Europa para a direita, numa profundidade em que o núcleo tenta permanecer uno em questões uma vez que o pedestal à Ucrânia, a transmigração e as alterações climáticas.

Entre o RN e a maioria absoluta está o NFP, formado por figuras mais radicais uma vez que Jean-Luc Mélenchon, três vezes candidato presidencial e líder do partido França Insubmissa, muito uma vez que líderes moderados uma vez que Raphael Gluckmann, da Place Publique.

Embora os aliados do Ensemble de Macron tenham afirmado que farão tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que o RN chegue ao poder, recusaram-se a colaborar ou a estribar candidatos da França Insubmissa. Gabriel Attal, protegido de Macron e primeiro-ministro, prometeu nunca entrar em federação com Mélenchon.

As votações serão encerradas às 20h no horário sítio deste domingo (15h no horário de Brasília), com os resultados completos esperados na segunda-feira (8).

Nascente teor foi criado originalmente em inglês.

versão original

FONTE:CNN

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