Polícia Federal prende primeira-dama de João Pessoa

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A Polícia Federalista prendeu na manhã deste sábado (28) a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena. Ela é fim de uma investigação sobre o aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais.

Lauremília é mulher do atual prefeito Cícero Lucena, que tenta reeleição. Em nota, o político afirmou que a operação deste sábado é um ataque arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição. Segundo ele, sua mulher provará que é vítima de perseguição. Até a publicação desta reportagem, a própria Lauremília não havia se manifestado.

Ao todo, a PF cumpre dois mandados de procura e consumição e dois mandados de prisão preventiva. Trata-se da terceira temporada da Operação Território Livre, realizada em espeque ao Grupo de Atuação Próprio Contra o Transgressão Organizado.

Segundo os investigadores, as diligências realizadas neste sábado são fruto da estudo do material apreendido nas duas fases anteriores da operação. O objetivo é complementar as provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes investigados.

O que é o aliciamento eleitoral?

Aliciamento de votante é a prática adotada por candidato ou partido de tentar convencer o votante, usando meios ilegais, a votar em candidato ou partido dissemelhante daquele em que naturalmente votaria, não fosse a ação de convencimento praticada. É um delito eleitoral.

Leia aquém a íntegra da nota divulgada por Cícero Lucena:

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, foi fim de mais um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição, envolvendo sua família.

Com sua liderança consolidada em todas as pesquisas, que indicam vitória já no primeiro vez, seus opositores, nos últimos dias, disseminaram boatos pela cidade sobre uma novidade operação. A operação realizada hoje, portanto, já era prevista e foi recentemente denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federalista Eliza Virgínia, que alertou publicamente sobre o uso político de instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

Na prensa, nossos adversários divulgaram versões fantasiosas e inverdades com o intuito de manchar a honra de uma mulher íntegra, respeitada e querida pelo povo paraibano. Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse termo.

Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e nunca se recusaria a prestar prova ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar prova. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para ocupar o poder a qualquer dispêndio, sem saudação à sua família ou à cidade de João Pessoa.

Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e do Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim uma vez que Cícero também foi.

João Pessoa não pode e não vai retroceder. As injustiças que, mais uma vez, atingem Cícero e sua família não ficarão impunes. A campanha continuará nas ruas para mostrar que nenhuma força política está supra de Deus e da vontade soberana do povo.

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